
“Os Nossos Jovens”
Considerando a formação do nosso grupo de reflexão, a saber:
George Wadia Fahim Farag (Egito),
Hélio da Costa Ferreira (Brasil),
Mkhail Reda (Síria)
Leonard Sticlaru (Romênia).
Considerando a formação do nosso grupo de reflexão, a saber:
George Wadia Fahim Farag (Egito),
Hélio da Costa Ferreira (Brasil),
Mkhail Reda (Síria)
Leonard Sticlaru (Romênia).
Pudemos confrontar realidades bastante diversas em alguns aspectos e em outros até bem parecidas.
Falando a respeito dos diversos contextos nos quais entramos em contato com os jovens, chegamos à conclusão que do ponto de vista social, educativo, étnico e econômico, em geral estamos em contato sempre ou quase sempre com jovens (rapazes e moças) de origem pobre e sem muita mistura de raças, exceto pelo sul do Brasil que recebeu um grande número de imigrantes europeus, particularmente da Itália e Alemanha, o que não se verifica no norte e nordeste do mesmo país. Já em relação ao contexto religioso, vimos que basicamente existem diferenças no tocante à diversidade religiosa que se encontra por exemplo no Egito e Síria, sobretudo pela presença de muçulmanos, ortodoxos e diversidade de ritos. Também na Romênia se verifica variedade de ritos. Segundo George, religioso salesiano, muitas vezes os jovens que se aproximam vêm para participar de jogos ou outras atividades “educacionais” mas com respeito à religião nem ao menos se cogita.
Quanto ao tema família, verificamos que Brasil e Romênia sofrem as conseqüências de tantos divórcios e separações, afetando diretamente a juventude que muitas vezes cresce sem referencial de um ou de outro dos genitores, em geral o pai (caso do Brasil). Síria e Egito se declararam mais estáveis neste campo, ainda se vive um forte laço familiar.
Considerando os três últimos aspectos: oração, atividades solidárias e vocação, vimos, por exemplo que no Brasil as paróquias desempenham um importante papel sobretudo através dos diversos grupos de jovens. Segundo Hélio, religioso guanelliano, nos grupos de jovens, há um despertar para a vida de oração, crescimento na solidariedade através de atividades em hospitais, creches, favelas e presídios com os mais necessitados e muitos fazem a experiência do despertar vocacional. Muitas vezes os jovens são protagonistas da evangelização de outros jovens. Experiência semelhante acontece na Romênia, na Síria e no Egito o que nos levou a concordar que em geral os jovens sabem ser generosos, muitas vezes até mais que os adultos. No caso do Egito às vezes é difícil desenvolver algumas atividades de solidariedade devido ao confronto com os muçulmanos. Por exemplo: os jovens cristãos encontram dificuldade em visitar os presos, até porque na sua grande maioria são muçulmanos.
Um outro setor da sociedade que pode contribuir para o desenvolvimento dos jovens nestas áreas, são as famílias, segundo a orientação religiosa, moral e ética que sigam. O bom exemplo dos pais tende a gerar uma boa formação dos filhos e conseqüêntemente, jovens mais sensíveis à realização de um projeto de vida centrado em valores cristãos autênticos.
∞ Hélio
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